O diagnóstico da LMA requer a investigação de diversos fatores, que vão desde a avaliação da histórica clínica do paciente, até a realização de exames específicos, entre eles:1
Além desses, exames genéticos podem e devem ser realizados para a correta identificação de mutações associadas à LMA, que auxiliam na classificação de risco da doença. Por meio do diagnóstico, da classificação do tipo de leucemia e da classificação de risco é possível decidir pelo melhor tratamento para determinado paciente.1
Deve-se investigar a mutação no gene FLT3 para um diagnóstico mais preciso e melhor manejo de pacientes com Leucemias Mieloides Agudas.² As mutações genéticas estão entre os fatores prognósticos mais importantes na LMA e sua identificação auxilia na escolha do tratamento mais apropriado de pacientes com a doença.3
O FLT3 é um receptor com atividade tirosina quinase expresso em células precursoras hematopoiéticas e que desaparece conforme essas células se diferenciam, tendo um importante papel na sobrevida, proliferação e diferenciação celular.4
Qual a importância da investigação do FLT3?
A presença de mutações no gene FLT3 é associada a um prognóstico desfavorável da LMA, levando a maior propensão de recidiva e menor sobrevida global:2,4Uma vez constatada a mutação, essa informação pode ser considerada para o tratamento, direcionando melhor o manejo do paciente.2
Quando testar a mutação no gene FLT3?
O paciente com LMA pode ser testado para a mutação no gene FLT3 no diagnóstico inicial, antes de iniciar o tratamento, a cada progessão da doença, ou em caso de refratariedade ao tratamento.5